Quando o casal tenta, sem sucesso, engravidar há 12 meses – se a mulher tem mais de 35 anos, o prazo cai para seis meses de tentativa – é hora de procurar um profissional especialista em Reprodução Humana para identificar as possíveis causas.
A dificuldade para engravidar pode repercutir na autoestima e no próprio relacionamento do casal e acaba trazendo ansiedade, nervosismo, sentimento de culpa e frustração.
O diagnóstico é importante para a escolha do melhor tratamento, assim como o apoio de uma equipe multidisciplinar: além do Dr. Gabriel Monteiro, especialista em Reprodução Assistida, durante o tratamento o casal conta com a assistência de psicóloga, nutricionista e endocrinologista para tratar a causa do problema e garantir o bem-estar físico e psicológico durante todo o processo.
Atualmente, são diversos os recursos que podem auxiliar o casal que deseja engravidar:
Consiste no acompanhamento do ciclo menstrual da mulher, por meio de ultrassonografias transvaginais seriadas, para orientar o melhor momento da relação sexual para que ocorra o encontro entre o óvulo e o espermatozoide, aumentando as chances de ocorrer uma gravidez. Pode ser feito em um ciclo natural ou com baixas doses de medicamentos que auxiliam na ovulação.
Assim como ocorre no coito programado, o médico acompanha o ciclo menstrual com ultrassonografias transvaginais seriadas. A diferença é que, no período ovulatório, o sêmen do parceiro é depositado diretamente na cavidade uterina, depois de processado em laboratório, o que facilita a fertilização natural. A inseminação intrauterina, também conhecida como inseminação artificial, pode ser realizada no ciclo natural da paciente ou com baixas doses de medicamentos que estimulam a ovulação.
É uma das técnicas mais conhecidas e eficientes para o tratamento da infertilidade. No início do ciclo menstrual, a paciente é submetida à estimulação ovariana com o uso de medicamentos para obter o maior número de óvulos. O controle da estimulação é feito com ultrassonografias transvaginais seriadas e exames laboratoriais e é essencial para definir o melhor dia para a coleta dos óvulos. A punção ovariana é realizada por punção dos ovários com agulha acoplada ao ultrassom transvaginal. No mesmo dia, o sêmen do parceiro é obtido geralmente por meio de ejaculação natural (em casos de vasectomia, recorre-se a outros métodos). Cada óvulo é colocado em uma placa de cultura e é rodeado por milhares de espermatozoides para que ocorra a fecundação.
Depois de formados, os embriões são colocados em uma estufa que simula as condições ambientais da tuba uterina. A transferência dos embriões para a cavidade uterina após 3 a 5 dias, através de um cateter fino. Os demais embriões são criopreservados para transferência posterior. Após 12 dias, a paciente faz o exame beta-hCG no sangue na mulher para confirmação da gravidez.